A igreja Católica perdeu recentemente seu maior ícone e representante na terra, o santo Papa Francisco. Tido por muitos como progressista com valores nada ortodoxos e por vezes taxado de defensor da ideologia de esquerda. O Papa Francisco era sim um grande defensor dos mais carentes e oprimidos, caridoso e diplomático diante das transformações da atualidade em um mundo dinâmico e cheio de barreiras sociais.
Já a Opus Dei sempre defendeu medidas ortodoxas e conservadoras, muito bem alinhadas com o ex-Papa Ratzinger (Bento XVI) e as elites econômicas mundiais. Após o Papa Francisco subir ao trono em 2013, a Opus Dei perdeu força dentro da Igreja Católica, mas não perdeu os fiéis, que pelo contrário só aumentaram, é a mais poderosa corrente ideológica católica do mundo, além de deter várias instituições como patrimônio próprio e ser considerada a “igreja” dentro da igreja.
Após o Papa Francisco ter rebaixado o cargo de Fernando Ocáriz, líder máximo da Opus Dei, foi uma chamada pra guerra, que escancarou a briga entre esquerda e direita dentro da Igreja Católica. Os conservadores se sentiram ameaçados vendo seu poder político e hierárquico ser diminuído dentro da instituição religiosa.
A Opus Dei, agora volta a acender politicamente dentro da igreja, após a morte do Papa Francisco houve uma reviravolta nos bastidores do Vaticano, os extremistas conservadores veem uma oportunidade para voltar ao poder, agora mais forte do que antes. Tendo alguns de seus representantes muito cotados para se tornarem Papa, como Robert Sarah e Peter Erdó, inclusive brasileiros como Odilo Pedro Scherer e João Braz de Aviz. E o que isso tem de perigoso?A Igreja Católica nunca se deu bem com sua principal rival, a igreja evangélica, e vice e versa, e tendo um representante dos evangélicos defendendo seus maiores interesses conservadores, o ex Presidente Jair Bolsonaro, que agrega entre seus defensores em sua maioria, evangélicos e católicos, a Opus Dei pretende em terras Brasilis criar um ícone a altura do Bolsonarismo ou até mais radical, para que seus fiéis, ou seja, os católicos, não sejam atraídos pela outra religião, o que vem acontecendo. Alguns nomes já circulam nas recônditas entrelinhas da direita católica.
A Opus Dei sendo vitoriosa no conclave, e o Brasil sendo um país majoritariamente católico, a intenção é usar o poder e a influência do santo Papa para criar um nome que defenda as ideias conservadores, ortodoxos e retrógrados, para as futuras eleições a Presidente da República em 2026. Um representante de Deus político e Católico.
Muitos nomes já são cotados para serem jogados aos católicos conservadores Brasileiros, o nome que se posicionar melhor será o ungido pela Opus Dei, pela TFP – Tradição Família e propriedade, outra ala conservadora da igreja católica, ligados a teologia do domínio. E se a opus dei não tiver um resultado favorável no conclave? A cruzada irá continuar, pois os dados já estão rolando. Nomes como Dimas Lara Barbosa, Frei Gilson ganhou notoriedade com as suas lives, Ives Gandra Martins Filho e Paulo Ricardo de Azevedo Junior já estão sendo “iluminados”. Um turbilhão político se aproxima, o conclave. A briga irá continuar, porque nunca cessou, a política agora entrou de vez na religião católica, que estão vendo os evangélicos em ascensão e a madre Igreja Católica perdendo espaços importantes. por isso pretendem criar o seu próprio messias da política, alguém que os represente, que defenda seus interesses religiosos conservadores.
O que esperar dessa queda de braços entre a esquerda e direita dentro da igrejacatólica, e dos católicos com os evangélicos na política? Resposta: Dois Messias! Quem será o falso profeta?
Por: Redação
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